segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cafofo do Dragão

    Estava no trabalho conversando com um colega de setor no horário de almoço quando a conversa verteu para um desenho nostálgico: Caverna do Dragão.



    Estávamos criticando esta história que deve ter feito emanar todo o mal em muitas crianças da época, pois a porcaria nunca tinha um final a ser exibido. Não vou informar qual é o final, se quiserem procurem na internet, tem muitos lugares que publicaram o roteiro (que nunca foi produzido). Estou aqui só para apontar alnguns exageros das características de alguns personagens e da história, onde está a graça, mas admito que gostava deste desenho e sempre torcia por eles.



     O grupo era composto por 05 adolescentes (Hank, Diana, Eric, Sheila e Presto), uma criança (Bob, de 08 anos) e o filhote de unicónio maldito Uni, e tinham o objetivo de voltar pra casa. Eram sacaneados auxiliados pelo Mestre dos Magos (que mais parecia um velho pervertido de fala mansa) e em todo episódio eram atacados pelo motherfucker vingador.
   
     Hank - arqueiro, típico herói estadunidense dos anos 80: loiro de olhos claros, tinha a arma mais maneira (um arco causa danos a distância, muito útil em jogos de rpg, poi se voce usar contra uma pessoa na vida real VAI PRESO, mané, e virará mulherzinha na cadeia!!!). Evidentemente era o líder do grupo e buscava poteger a todos (bom, é o que ele deveria fazer só que tinha a mania de seguir os péssimos sábios conselhos do velho dos Magos e botava todos em perigo).

    Sheila - ladra, ruiva que andava com vestidinho curto e ficava gostosa. Usava uma capa que lhe deixava invisível, embora não aproveitasse muito suas vantagens. Acho que ela tinha a incapacidade de perceber que ficar invisível é uma coisa que a maioria das pessoas já desejou poder fazer e não buscava escrotizar  aproveitar. Evidentemente dava uns pegas no Hank atrás de toda pedra ou árvore quando a oportunidade surgia.

    Diana - acrobata, provavelmente de origem brasileira, possuía um bastão mágico pouco maior do que um palmo e que esticava quase da altura dela (quando quebrava ela juntava as partes partidas e era reparado). Digo que ela devia ser brasileira não só pela sua cor, mas por sua incrível agilidade e leveza (ela era ginasta) e para se criar um bom personagem de rpg uma de suas características deve ser acrobacia. Ela era muito boa em batalha, pena que sua arma fosse tão inútil. Ela não conseguia infrigir muitos danos aos inimigos, mas tenho absoluta certeza que um artista marcial que saiba usar um bastão pode causar danos terríveis.


   Presto - mago, nerd, por um breve momento foi o meu favorito na infância. Poxa, o cara tinha um chapéu mágico do qual ele tirava vários objetos, mas percebi a tempo que ele era baita dum inútil. Que cara mais burro, ter a capacidade de fazer magia e sempre vacilar! Só sabia fazer uns versos estúpidos que nunca funcionavam direito e quando mais precisavam ele sempre os deixava na mão.


   Eric - cavaleiro, arrogante, egoísta, burro e covarde, virou meu favorito com o passar do tempo. Tinha um escudo mágico que sempre o protegia. Sua arma (na verdade está mais para um objeto de defesa) também tinha a capacidade de gerar um campo de força num espaço limitado a sua volta que protegia seus amigos. Quem não se lembra quando ele virou um sapo gigante ou um macaco azul, geralmente causado por suas burrices. Eu torcia por ele porque ele era o mais realista: realmente queria voltar pra casa! Não queria perder tempo com passeios e charadas do pervertido dos Magos. Todos sabem que ele é medroso mas o medo é uma forma de defesa natural do ser humano e não ter medo pode provocar a morte numa pessoa. Quando se tem medo voce fica mais racional e busca as soluções mais sensatas e era iso que eu via nele, um babaca sensato. O episódio que eu mais gostei foi o que ele virou o Mestre dos Magos. Ele se cansou das charadas do velhote e disse que se ele fosse o Mestre dos Magos tudo seria diferente, então o baixinho deu o poder pra ele. Cara, eu via o Presto lá, fazendo suas magias inúteis e o Eric aproveitando o seu poder. Apesar de seus defeitos ele ainda conseguia encontrar um pouco de coragem pra fazer o que é certo. O mais humano do grupo.

 

 
    Bob - bárbaro, um baixinho de 08 anos extremamente corajoso que possuía um tacape de força destruidora. É incrível que o velho dos Magos deu uma arma tão poderosa pra uma criança tão nova, mostrando que a força e coragem podia ser encontrada em qualquer um.


     Uni - unicórnio babaca que não merece mais nenhuma citação.



    Apesar de ter me dado muita raiva na época por nunca ser exibido o final, esse desenho tinha muita ação e desafios a serem superados. Soube que foi considerado muito violento nos anos 80, a tv era até obrigada a exibir um aviso sobre tal.

   Pra terminar, quero que saibam de algo: eles não morreram e nem foram para o inferno! Essa foi a maior trolagem dos anos 90, asuhsuhsausahusah!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!










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